Natal dos Andrades e Tavares 2023
Uma hora de uma casa à outra, com direito a sesta dos petizes e paragem em casa para esvaziar porta-bagagens. Chegamos a casa da minha irmã Isabel com barretes do Sporting e hastes de rena. A Mãe foi de véspera, o João chega depois de nós. Petiscamos queijos e fazemos o debriefing do 24 de cada um, com o Sozinho em Casa em fundo.
Na mesa brilha a luz que veio de Belém (literalmente, acesa de pavio em pavio desde a Terra Santa), até alguém soprar e... ups! Fazemos uma oração a lembrar o Menino que nasceu e os que já nos acompanham do outro lado da Vida. Somos 16 à mesa, mas a presença do Pai e da Tia Mila ainda está fresca na memória. Às 4h30 arrancamos com a maravilhosa "sopa de Natal" do Carlos, com castanhas e frango. Segue-se a roupa velha e o peru recheado com batata palha. De sobremesa, uma dúzia de tonalidades de amarelo - dos ovos moles às rabanadas, azevias e mexidos -, e este ano uma fantástica pavlova da Teresa que me provocou reflexos condicionados.
Levantamo-nos da mesa quatro horas depois. Ocupamos os sofás para a distribuição de presentes. Os do João, os da Isabel, os nossos e os da Mãe (tratados pelo seu duende benjamim); este ano, os netos inauguraram um "amigo secreto" entre eles. Um a um, entrega, abre, agradece. Levamos mais duas horas e meia nisto.
A Mãe e o João saem. Os nossos vestem os pijamas que receberam e começam a rever um Harry Potter com os primos. Eu como a quinta azevia com Porto. O JP faz puzzles, a Teresa dorme. À uma estamos em casa.
A todos um bom Natal!
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