Ao segundo filho, se por um lado há mais trabalho (porque é preciso cuidar de dois), por outro há mais experiência e menos preocupação. O Manel foi para o infantário mais pequeno, aos seis meses, e por isso estranhou menos; salta com um sorriso para o colo das educadoras, embora num dia ou outro ponha pose de Senhor Sério (que também tem o seu charme). Tirando a farfalheira constante e uma pele muito sensível, não nos tem dado preocupações de maior, graças a Deus. Já foi a Londres e já cruzou Portugal do Minho ao Algarve.
Na hora da refeição, é um regalo vê-lo abrir a boca para comer tudo o que lhe pusermos à frente. Ou talvez seja um pouco aflitivo ver a sofreguidão com que devora tudo, como se não comesse há meses, o desespero quando paramos de lhe dar por uns segundos e o desconsolo quando vê que já não há mais - ora toma lá mais um bocadinho de pão para te calares...
Já tem seis dentes, já come fruta aos gomos e continua a mamar um par de vezes ao dia.
Na sua pose preferida |
Gatinha depressa, levanta-se e anda agarrado a tudo - aos móveis, ao andarilho, às nossas pernas - , arrasta cadeiras se for preciso, mas ainda não arrisca ficar de pé "sem mãos" nem um segundo. Diverte-se a atirar coisas para o chão: canetas, livros, o que houver. Gosta de tocar xilofone e tambor, e até já fez uma incursão nas guitarradas familiares.
Diz olá, mamã, papá, mana e banana, mas só quando lhe apetece. Gosta de acordar a mana de manhã com umas suaves pancadonas, e ainda mais de lhe puxar os cabelos; em troca, ela pega-lhe ao colo e larga-o no chão como se fosse um boneco, o que vale é que ele ainda é meio de borracha. E um borracho!
Parabéns, Manel!
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