quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Transportes


No final de junho tive um acidente de mota. Mudei de faixa sem ver que vinha um jipe, os nossos espelhos rasparam, perdi o equilíbrio e deslizei uns metros pelo alcatrão. Resultado: dedo indicador esquerdo partido, com direito a operação para pôr placa e parafusos, e umas quantas feridas no braço e pé (o que dá andar sem blusão e sem meias).
Passados 3 meses, estou quase refeito. A exceção é o dedo que não dobra ainda por completo, o que tem obrigado a fisioterapia diária.
A mota foi arranjada, mas (mais por respeito a quem se assustou comigo) decidi não lhe pegar enquanto eu não estiver a 100%. Até porque não vou andar mais sem blusão, e com o calor que está não apetece.
Voltei à Carris e ao Metro, meus companheiros dos tempos de faculdade e de trabalhador-solteiro. Demoro mais do dobro nos percursos habituais e gasto o dobro por mês, mas tem as suas vantagens. Ando mais a pé, o que compensa a "baixa" no ginásio. Não tenho de carregar capacete e extras, apenas a leveza dos meus 90 quilinhos. Tenho uma maior base de análise sociológica, como só os transportes publicos permitem. E vou tentar aproveitar este tempo inútil e o Blackberry para ressuscitar este blogue!