sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Senhora do Monte

Já lá tinha passado várias vezes, mas nunca tinha parado o carro para espreitar. Desta vez era um domingo de Outono, com céu azul e frio, e eu não tinha pressa. Saí, olhei, tirei esta foto panorâmica com o telemóvel (not bad, hein?) e sentei-me a ver as nuvens sobre o Tejo e os aviões a descer. Fiquei uma hora...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Rock star

Há muitos, muitos anos, na frescura dos meus 6 aninhos, houve uma festa dos Escuteiros e fui cantar o "Efectivamente" dos GNR. Estava lançada uma carreira musical intermitente, que se revela uma vez em cada década.
O passo seguinte foi no Bar do Rugby, o lugar da moda de então entre os betos da Costa, suponho que em 1997. O bar lançou um concurso de karaoke, conseguiu algumas vedetas para o júri (Represas, Gonzo, Monchique...) e lá fui eu cantar o "Breakfast at Tiffany's" dos Deep Blue Something. Passei a eliminatória (o nível médio era fraquinho), mas na final fui cilindrado por boas vozes e lá foi a cantoria para a gaveta.
Passados mais 11 anos sabáticos, sem contar com coros de casamentos e karaokes esporádicos, surgiu nova oportunidade. O meu amigo Nuno Barata convocou-me para uma festa de anos conjunta (dele e minha), centrada na actuação de uma banda improvisada. Juntámos mais 4 amigos (guitarras, baixo e bateria), ensaiámos 2 horas num estúdio e tocámos no passado sábado, perante um público de 70 amigos. Por haver mãos mais competentes que as minhas nas teclas e na guitarra, lá fui eu para o microfone. De camisa preta e All Stars, armado em Tim.
Não foi o reportório que eu teria escolhido (esse teria um toque latino e músicas mais recentes), e faltou-me um pouco mais de à-vontade para falar entre canções, mas confesso... deu-me muita pica! Sentir a batida da bateria e o bordão do baixo por trás, e ver as caras sorridentes à frente é o máximo! E gostava de dar continuidade a isto...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vinte e oito

Gosto de fazer anos. Tem muito de massagem no ego, de saber que se lembram de nós, mas não é só isso. É um dia de afectos mais à flor da pele, e isso vale muito. E é um dia propício a balanços, coisa que muito me apraz.
A primeira coisa que me vem à memória são os últimos 4 aniversários passados em Londres: ainda "anónimo" na residência, depois no apartamento de Mayford e o ano passado entre o churrasco de despedida no studio e o jantar indiano com o "núcleo duro".
E tanta coisa que mudou desde então... Viajei por 5 países da América do Sul e não há dia que não me lembre de um qualquer episódio desses 2 meses. Estive 6 meses a acompanhar a construção da Casa das Cores, que está prestes a ser inaugurada. Entrei para a Direcção do MSV. Estou há 5 meses a fazer consultoria para organizações sociais (planeamento estratégico, assim se chama). Passei a morar em Lisboa. E nesta semana surgiram 2 propostas de interesse que prometem dar algum trabalho nos próximos meses. Em termos de ocupação, não me posso queixar do regresso! E sinto que estou a ir na direcção certa.
Mas hoje é dia para festejar, e agradecer, todas as experiências e pessoas que encheram estes 28 anos. Não foi só a barriga a encher...

PS: já recebi parabéns de 12 países diferentes - reflexo dos amigos que foram para fora e dos amigos feitos em Londres que, como eu, já voltaram às suas terras.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Cheira bem, cheira a Lisboa

Deixei a maresia da Costa e o aconchego dos papás para vir para Lisboa, a cidade que me viu nascer. Não foi por inadaptação a voltar a viver com os Pais depois de 3 anos por minha conta, porque nos últimos meses eu quase já só ia a casa para dormir. Foi precisamente isso que me cansou: a preocupação de apanhar o último autocarro da noite para a Costa, as esperas de meia hora na Praça de Espanha quando perdia um por um triz, a falta de um espaço onde passar a meio do dia para tomar um duche ou mudar de roupa, o preço de jantar fora todos os dias.
Surgiu o convite do meu amigo Pedro para ir morar com ele, numa calçada pitoresca, a dois passos da Avenida da Liberdade, a um preço quase zero, e não hesitei em aceitar. E já lá estamos há 2 semanas, meio acampados porque há obras a decorrer, mas aos poucos o espaço vai-se tornando mais nosso. E acordar de manhã, ver o elevador do Lavra a passar à janela, descer a calçada e estar logo no metro, é logo meio caminho andado para começar o dia mais bem disposto.
Ainda para mais em Junho, com um bailarico a espreitar a cada esquina, a feira do livro lá ao fundo, a excitação do Euro, os Santos daqui a pouco, os feriados em barda, e o verão finalmente a aparecer!
A casa fica precisamente a meio caminho entre os 2 trabalhos que tenho neste momento: o MSV (Baixa) e a TESE (Rato), duas ONGs. Manhã num, tarde noutro; a ordem dos factores é vagamente arbitrária. No primeiro continuo com os pedidos de patrocínio, agora já para o recheio da Casa. No segundo estou a fazer um plano estratégico para uma outra ONG: como se deve organizar, onde deve ter projectos, que financiamentos deve tentar captar, como deve comunicar o que faz. A este nível profissional estou bastante satisfeito, ainda que a incerteza sobre o futuro se mantenha.
Mas o sol lá fora convoca-me a deixar estas quatro paredes. Espero começar a escrever mais, agora que a vida anda mais arrumada.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Fios telefónicos

Telefono para uma empresa de construção e falo com a telefonista:
Ela: - (nome da empresa), boa tarde!
Eu: - Boa tarde! Seria possível falar com a Dra. S. R.?
Ela: - Quem devo anunciar?
Eu: - Tiago Tavares, do MSV. Movimento ao Serviço da Vida.
Ela: - E qual é o assunto? (fico piurso quando me fazem esta pergunta!)
Ele: - É sobre a construção da casa Céu Aberto...
Ela (a anotar): - ...a casa do senhor Alberto...

(o difícil foi conter as gargalhadas e continuar o diálogo!)

Separados à nascença 1


Rio de Janeiro, Dezembro 2007

Almada, Julho 2005




sábado, 12 de abril de 2008

De volta

Estou de volta às lides, sem justificação para tão longa ausência. Tem sido tempo de definição, apesar de muito continuar ainda por definir.
Continuo a trabalhar no MSV, a acompanhar a construção da casa Céu Aberto e procurar angariar o máximo de apoios em materiais e equipamento. Além de estar a aprender bastante sobre o admirável mundo da construção civil, é também uma oportunidade única de participar nalgumas decisões de raiz deste novo projecto. Até porque a partir desta semana passei também a pertencer à Direcção do MSV.
No último mês e meio, ajudei a preparar 4 candidaturas de projectos na área da igualdade de género a financiamentos do QREN. Daqui a 2 meses saberemos se os projectos foram aprovados e podem seguir para a frente. Foi bom sobretudo conhecer 4 instituições e perceber melhor o mundo do terceiro sector. Esta semana devo meter-me em nova aventura, desta vez em relação a uns financiamentos na área da saúde. Quero aproveitar estes projectos para me lançar numa carreira de consultor por conta própria.
Pelo meio tive uma entrevista para jurista de empresa, que se por um lado me daria alguma estabilidade, por outro acho que não era coisa para mim. Estou agora a concorrer a um trabalho de coordenação de projectos de cooperação com África. E mantenho várias conversas abertas com bons contactos nesta área social.
Fora do tema emprego, não têm faltado ocupações. A Maria esteve cá 2 semanas em Março e é sempre tão melhor quando estamos juntos. Tive também um retiro e um fim-de-semana para estudar diferentes tipos de personalidades. Tenho um grupo de oração que se reúne quinzenalmente, dez pessoas que na maioria não se conheciam mas cheias de abertura para fazer esse caminho em conjunto. E estou a ajudar um amigo nas obras de uma casa nos Restauradores, para onde nos devemos mudar em breve.
A vida ainda anda meio confusa mas sinto que está a andar para a frente!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Gaudium et Spes

Finalmente pude conhecer Barcelona, e fi-lo na melhor companhia!
Uma cidade de que tanto tinha ouvido falar nos últimos anos, sobretudo na perspectiva dos planos de regeneração urbana (na sequência dos Jogos Olímpicos de 1992) que a transformaram num das cidades mais apetecíveis da Europa, meca para arquitectos e designers. E foi entre arquitectos e designers portugueses que passei a noite de sábado, no boémio bairro de Raval.
Como já esperava (mas ainda assim me supreendeu), o que mais gostei na cidade foi a obra de Gaudi, por muitos chamado o "arquitecto de Deus". Sempre me impressionou como um artista é capaz de olhar para uma ideia comum (uma casa, uma igreja, tal como uma música) e ser capaz de inventar algo completamente diferente. E no caso de Gaudi, esconder as arestas da construção em formas arredondadas, traduzir a natureza em ferro e pedra, seduzir os sentidos com as cores alegres dos mosaicos.

Na Sagrada Família, cuja construção começou em 1882 e ainda está longe de terminar, pensei que a vida também é assim: um projecto em permanente construção (e, já agora, a apontar para cima). Ao completarmos um projecto nosso corremos o risco de nos darmos por satisfeitos e deslumbrarmo-nos com as nossas capacidades, que não são o mais importante. Não quero exagerar, é claro que no dia-a-dia precisamos de obras terminadas, sejam edifícios, objectos, ou pequenos projectos pessoais. Mas que bom haver uma Sagrada Família para lembrar que a construção, já por si, é tão ou mais bela que o resultado.
Nesta fase de maior procura do que quero a vários níveis, voltei de Barcelona com uma dose reforçada de dois ingredientes fundamentais: alegria e esperança. Gaudium et spes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Ketchup com cinema (ou será catch up?)

Na corrida para os Óscares, esforcei-me por ver o máximo de filmes e acho que bati um recorde: 4 numa semana.
Happiness is only real when shared
- é a conclusão a que chega Chris McCandless na sua experiência solitária no Alasca. Isto vale mais que todas as aventuras que ele vive, quando decide largar tudo num mundo que não o satisfaz. No entanto, é esse desprendimento (ou fuga?) que lhe permite fazer a descoberta. É uma história real, num cenário fantástico. Vale a pena ver O Lado Selvagem.
Mas o meu filme preferido foi Juno, a história dos 9 meses de gravidez de uma rapariga de 16 anos. A personagem principal tem uma personalidade fortíssima, que nos prende e enternece, e os diálogos no geral são ao mesmo tempo simples e poderosos. Sem moralismos, um exemplo de como se pode levar uma situação inesperada pelo lado positivo. Uma interpretação brilhante de Ellen Page.
Além destes vi ainda a Expiação e o Michael Clayton. No primeiro fui traído pelo meu habitual problema: sala às escuras e tal, vou lutando por manter os olhos abertos mas muitas vezes perco essa luta. Estranhamente, não tem relação directa com a qualidade dos filmes, e neste caso deu para perceber que era um bom filme, apesar de não ser o meu género preferido. O do George Clooney via-se bem, mas fiquei sem perceber qual era a novidade em relação a tantos outros semelhantes.

Oração para esta Quaresma

Faz-nos navegar, Senhor, na embarcação da alegria
que deixámos, algures, escondida no meio dos ramos e da folhagem.
Torna-nos disponíveis para as viagens longas,
como são sempre as do coração:
que viajemos na rota das palavras reencontradas,
as conversas reveladoras, sem mapa preciso,
como o trajecto dos pássaros, de repente, felizes.
Que nenhum ressentimento ou mágoa
desaperte em nós o nó apertado
que nos liga ao amor e à amizade.
Ajuda-nos, antes, a acolher a força trémula e fortíssima da Vida
que perdura em nós
como um chamamento incessante.
Afasta-nos do tempo interrompido, opaco
onde experimentamos a negação
de nós próprios e de Ti.
E que cada dia assinale
a descoberta profunda de nós mesmos e dos outros
na certeza da Tua presença.


José Tolentino de Mendonça

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Pequenas histórias de um dia normal

Estou numa paragem de Alcântara à espera do autocarro para a Baixa e encontro o Tomás, que conheci no sul da Bolívia. Só encontrei 3 portugueses em 2 meses de viagem, por isso a coincidência torna-se maior.
Vou às Finanças comprar um caderno de recibos verdes. Dirijo-me ao guichet da tesouraria, peço, dão-me, pago e a senhora pergunta: "quer recibo?" Isto NAS FINANÇAS!
Os alemães que vieram apoiar o Nuremberga (joga hoje com o Benfica) enchem a Baixa. Às 11 da manhã estão uns vinte sentados numa esplanada da Rua Augusta, cada um com uma caneca de 1 litro à frente. Nem eu tinha visto canecas daquele tamanho por estas bandas! Entro no café para comer e rio-me ao ver a fila enorme para a casa-de-banho. Pudera...
E ao longe vou ouvindo a harmónica deste senhor cego. Sempre a mesma música (tanananã-tarã), desde que a minha Mãe me trazia aqui às compras em pequeno...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

¿Como reservar un Vueling?

Graças à TimeOut - e sobretudo à Tia Mila, que me ofereceu a assinatura -, consegui um vôo para Barcelona por €50 (não é bem um vôo grátis, havia que pagar as taxas). A promoção deve ter tido sucesso, porque só passado 1 mês de me inscrever como assinante é que recebi o email da Vueling a confirmar que tinha direito ao desconto e a pedir para ligar para o call center deles a marcar.
Telefonei hoje e a menina que atendeu do outro lado falou-me em espanhol. Não tentei responder em português, que nestas coisas o meu orgulho patriótico é sempre cilindrado pela vontade de exibir o meu castelhano de sotaque sul-americano. Mas dá para imaginar as conversas de surdos que não haverá, num diálogo que implica soletrar dados dos cartões e endereços de email - todos nós sabemos a facilidade com que nuestros hermanos compreendem a nossa língua!
Já se percebe onde a Vueling corta despesas. Não é bonito e talvez não fosse tão caro recrutar umas vozes portuguesas. Mas quanto à pechincha que me toca, muchas gracias!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Esta Lisboa que eu amo

Subir a Rua Garrett, ainda às moscas, às 8 da manhã.
Tomar um galão e uma torrada na esplanada do Adamastor, com vista para o Tejo, o sol a bater e a obrigar-me a ficar só em T-shirt.
Explorar as novas lojas de coisas velhas: produtos do antigamente na Rua Anchieta, roupa usada junto a S. Nicolau, discos de vinil na Rua do Século.
Ir à casa-de-banho dos Armazéns do Chiado, com vista para o Castelo.
Assinar a nova TimeOut e fazer todas as semanas uma lista de eventos e exposições a ir (ainda que na maior parte das vezes não vá).
E agora ter a oportunidade de trabalhar (em part-time) num projecto em que acredito, num prédio do século XVIII, com azulejos nas paredes e tectos de madeira pintados, no coração da Baixa.
Cada vez gosto mais de Lisboa!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Eliana

Conhecia-a na primeira vez que fui a Vaqueiros, concelho de Alcoutim, faz agora 7 anos. Vivia num lugarejo remoto, devia na altura ter uns 12 anos mas um peso já muito acima do normal, devido a um tumor na cabeça que nunca lhe deu descanso.
Desse tempo longínquo lembro-me de ouvi-la pedir, num terço, não pela sua própria saúde mas por todas as pessoas doentes. Com a mesma afeição com que se ligou a todos os MSVistas que por ali passaram, os seus "amigos de Lisboa", espalhou alegria pelas enfermarias que visitava frequentemente. Sempre que vinha fazer exames a Lisboa ligava a avisar, e lá se combinava quem podia ir fazer-lhe um pouco de companhia. Eu confesso que nunca fui.
Mandou-me uma última carta (para Londres) no Verão passado, com uma fotografia. Pedia para eu lhe mandar uma minha na resposta e perguntava quando é que eu vinha a Portugal e a Vaqueiros, porque tinha saudades. Só há 2 semanas peguei num postal, meti-o num envelope juntamente com a foto prometida, escrevi a sua morada e colei até um selo; só faltava mesmo escrever.
Ficou pela intenção. A Eliana reagiu mal à última operação e sábado estive no seu funeral, em Vaqueiros. Pude pelo menos dizer à sua família que os amigos de Lisboa também vão sentir a sua falta.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O céu a seu dono

A fotografia que alberga o nome do blogue lá em cima foi generosamente cedida pela Mafalda, amiga desde tempos imemoriais, cuja extensa obra fotogrática pode ser apreciada no blogue do lado.
Desde sempre que a Mafalda gosta de capturar pôres-do-sol, e muitas vezes teve de ouvir-me gozar com essa mania. Dêem-me um desconto, estávamos na era das fotografias em papel, as revelações não eram baratas e eu não percebia para que é que ela tirava tantas fotos a algo que acontecia todos os dias.
Hoje, ou eu me rendi um pouco mais à beleza da Criação, ou foi apenas a mudança de hábito trazida pelas máquinas digitais, o certo é que me vejo várias vezes a disparar para o ar. Sem tiros, claro. Aqui ficam alguns exemplos recentes.


Porto, Jan 08

Da minha janela na Costa, Jan 08








Algures em Minas Gerais,
Nov 07

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Manifesto

"Homem Conversa Com Homem", João Ribeiro, 1993
Nova vida. Novo começo. Novo blog.
Durante 3 anos usei as Crónicas de Londres para contar à família e amigos o que ia vivendo por lá. Factos, fotos, às vezes fitas. O encurtar das saudades ou a curiosidade sobre uma cidade tão cheia de histórias foram motivos suficientes para muitos terem seguindo o blog. Da minha parte, a alegria de ter quem me lesse fez crescer o bichinho da escrita.
Agora estou de volta ao meu habitat natural: um pé na Costa da Caparica, outro em Lisboa. E inspirado por este maravilhoso céu azul, apetece-me ainda mais escrever!
Mas o desafio agora é maior: o quotidiano dos factos por cá é razoavelmente previsível, e não é esse que me proponho desfiar aqui. Espero antes partilhar, sem pretensiosismo, algumas das minhas linhas de pensamento - opiniões, reflexões, emoções, gostos e embirrações. Todo o ser humano é complexo e nem sempre serei fácil de entender. Mas acreditem que pôr a vida por escrito sempre me ajudou a encontrar o fio à meada.
Escusado será dizer que a vossa participação, com comentários e sugestões, é fundamental.