Prestes a colar o cromo do Ronaldo (passe o pleonasmo) |
Se eu já estava entusiasmado quando escrevi o post anterior sobre cromos, muito mais fiquei desde então! Por me faltarem cada vez menos cromos*, cada vez é mais difícil encontrar os que me faltam e mais pica a coisa dá! Porque, como nerd do Excel e das listas, dá-me muito gozo ir gerindo as trocas nesta tabela. Porque me ajuda a desanuviar da tensão provocada pelo nosso arranque embaraçoso neste Mundial - eu sou dos que sofrem com isto, mas também sou optimista e acredito que vamos dar a volta. Mas não é só por isto.
Além de tudo o que os cromos nos podem ensinar sobre economia, como explica este artigo do The Economist, é a interacção humana que me dá mais gozo. A seguir ao post no blogue, publiquei também no meu mural do Facebook a minha lista de faltas e repetidos, o que gerou uma onda de respostas. Já mandei cromos pelo correio para Inglaterra, já me encontrei com vizinhos, já visitei amigos, já me correspondi com primos. A caderneta vai ficando cada vez mais preenchida e, entre a conversa de números-para-cá, números-para-lá, fala-se também de outras coisas e vamos sabendo uns dos outros. Fomenta-se também o altruísmo: já procuro também cromos para amigos de amigos, que nem sequer conheço, porque "só lhe faltam estes 3 e não encontra em lado nenhum" (versão croma dos favores em cadeia).
É por isto que eu gosto dos cromos. Pela mesma razão que tento sempre ver o futebol acompanhado. Podem ser coisas meio inúteis, com interesses por trás (as vendas da Panini ou os milhões dos clubes e empresários), mas dão-nos pretexto para meter conversa.
E, já agora, que hoje os nossos cromos não nos desiludam!
Além de tudo o que os cromos nos podem ensinar sobre economia, como explica este artigo do The Economist, é a interacção humana que me dá mais gozo. A seguir ao post no blogue, publiquei também no meu mural do Facebook a minha lista de faltas e repetidos, o que gerou uma onda de respostas. Já mandei cromos pelo correio para Inglaterra, já me encontrei com vizinhos, já visitei amigos, já me correspondi com primos. A caderneta vai ficando cada vez mais preenchida e, entre a conversa de números-para-cá, números-para-lá, fala-se também de outras coisas e vamos sabendo uns dos outros. Fomenta-se também o altruísmo: já procuro também cromos para amigos de amigos, que nem sequer conheço, porque "só lhe faltam estes 3 e não encontra em lado nenhum" (versão croma dos favores em cadeia).
É por isto que eu gosto dos cromos. Pela mesma razão que tento sempre ver o futebol acompanhado. Podem ser coisas meio inúteis, com interesses por trás (as vendas da Panini ou os milhões dos clubes e empresários), mas dão-nos pretexto para meter conversa.
E, já agora, que hoje os nossos cromos não nos desiludam!
* 60 cromos, a saber: 12, 14, 15, 30, 37, 41, 77, 92, 96, 110, 135, 136, 140, 144, 150, 154, 171, 176, 178, 234, 260, 265, 273, 283, 288, 291, 300, 315, 338, 342, 351, 353, 358, 359, 364, 365, 394, 397, 401, 407, 430, 439, 452, 466, 483, 487, 544, 548, 568, 571, 575, 587, 593, 602, 618, 621, 628, 629, 633, 636. Quem me ajuda? Os meus repetidos para a troca: 85, 229, 262, 322, 339, 429, 435, 509, 513, 515, 535, 542.