"Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé", escreveu São Paulo. Por muitos ensinamentos que retiremos dos três anos de pregação pública de Jesus e por maior que tenha sido a Sua entrega na cruz (levando na d'Ele as nossas), a ressurreição é o busílis do nosso credo. Acreditar nos que dela fizeram eco levou muitos dos primeiros cristãos ao martírio, como ainda hoje no Médio Oriente. Acreditar nela é o que faz de mim cristão. Para quem nela acredita, esta é a noite maior do ano.
Claro que simpatizo com a ideia de festejar os grandes momentos da fé com overdoses de açúcar - para mim, está perfeitamente alinhado e alimenta a devoção. Mas, além da excitação da caça aos ovos de chocolate, consegui fomentar na Luísa a expectativa de irmos à "missa do glória a Deus", leia-se a vigília pascal do CUPAV, aonde já a tinha levado no ano passado. O "glória a Deus" é o cântico batucado que acompanha o acender das luzes (o início da missa é às escuras) que assinala a passagem do Antigo para o Novo Testamento, e é a música beata preferida da Luísa. Este ano já lhe expliquei o que era a ressurreição de Jesus, com a mesma naturalidade que não lhe escondo o que é a morte.
A vigília pascal é tradicionalmente quando se faz o baptismo de adultos, e ontem o meu amigo Pe. José Pinheiro acompanhou uma paroquiana que foi baptizada pelo Papa Francisco, o que é também digno de nota! Uma Santa Páscoa a todos!
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