Há coisa de um ano, contei-vos a nossa maluquice de fazer 380kms (para cada lado) só para ir jantar a Espanha com o Roberto, o nosso amigo guatemalteco. Para uma amizade vivida à distância de 8.000 quilómetros, não podíamos perder essa oportunidade, estando tão "perto".
Passado um ano, outro projecto trouxe-o de novo a Espanha, mas desta vez foi mais fácil: o Roberto adiou o regresso a casa para nos fazer uma visita de 2 dias em Lisboa. E só foi fácil porque ele quis aguentar as saudades da família, pagar o bilhete de avião e dar a volta ao patrão que o queria lá mais cedo - estamos a falar do Amorim lá do sítio, o empresário mais rico da Guatemala. Sublinho isto só para valorizar as decisões que nos aproximam de facto de quem gostamos; é fácil queixarmo-nos da falta de tempo ou assumir que é complicado, e ir adiando encontros que sabem pela vida.
Passado um ano, outro projecto trouxe-o de novo a Espanha, mas desta vez foi mais fácil: o Roberto adiou o regresso a casa para nos fazer uma visita de 2 dias em Lisboa. E só foi fácil porque ele quis aguentar as saudades da família, pagar o bilhete de avião e dar a volta ao patrão que o queria lá mais cedo - estamos a falar do Amorim lá do sítio, o empresário mais rico da Guatemala. Sublinho isto só para valorizar as decisões que nos aproximam de facto de quem gostamos; é fácil queixarmo-nos da falta de tempo ou assumir que é complicado, e ir adiando encontros que sabem pela vida.
Brunch de boas-vindas; ao fundo, o pano da Guatemala que alegra a nossa sala |
Outra coisa boa nesta visita foi podermos ter o Roberto perfeitamente "encaixado" na nossa vida familiar normal durante 48 horas. Ok, demos um passeio pela Baixa e fui mostrar-lhe o Mercado da Ribeira, mas foi tudo o que fizemos de turismo - ele já cá tinha estado duas vezes, em versão turista incansável, por isso não havia essa pressão. Quando perguntei o que lhe apetecia fazer nestes dias, respondeu-me «solo vine a platicar con vos» (vim só para conversar contigo), e assim foi! Esteve no almoço domingueiro nos meus sogros, foi ver o Sporting a Alvalade, foi levar e buscar os miúdos ao infantário, foi aos anos de uma amiga, foi conhecer o meu escritório e comemos uma bela posta mirandesa num dos meus restaurantes favoritos. E fartámo-nos de conversar, claro está!
Conhecemo-nos há 10 anos, vivemos juntos só no primeiro ano e desde então temos conseguido encontrar-nos praticamente todos os anos (só falhámos dois), o que é notável para os 8.000 quilómetros que referi ao início. Como dizem os ingleses, where there's a will, there's a way!
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