O objetivo foi alcançado graças a um método apurado: depois de esgotadas as trocas com os mais próximos, anexei os cromos repetidos do sobrinho e dum amigo, para gerar uma economia de escala; inscrevi-me neste e neste sites, que optimizam as trocas possíveis entre todos os utilizadores, e num grupo no Facebook, e daqui resultaram umas 20 trocas pelo correio. Umas horas antes da final do Mundial, tinha acabado de combinar a última troca, que me faria completar a colecção. Mas as cartas foram chegando e chegando, consegui os últimos cromos a vários amigos, mas nunca me chegou a carta com o último cromo... ou fui aldrabado, ou perdeu-se pelo caminho.
Era altura de usar um último recurso: os homens que trocam cromos à porta da estação do Rossio. Quase todos os dias passo lá de mota e andava a querer escapar-lhes, mas lá teve de ser. A fauna que por ali anda é, no mínimo, sinistra e são uns verdadeiros agiotas dos cromos! Trocam 4 por 1, não aceitam qualquer repetido (tem de ser dos "difíceis") e tentam à força vender em vez de trocar. Mas como eu tinha um molhão de repetidos e só me faltava um, o poder negocial estava do meu lado e lá consegui o 466 sem dificuldade.
E pronto, assim termina a saga dos cromos, dois meses depois de ter começado - sendo que só nas primeiras 2 semanas comprei carteirinhas, o resto foi tudo internet, CTT e listas em Excel e em papel, que a Maria já não podia ver à frente (e com razão!). Finalmente, pode agora respirar de alívio, que o futebol vai entrar de férias...
Ah não, espera lá, a época em Alvalade começa já na próxima semana, e lá estarei batido com o meu compadre Vasco!
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