sábado, 19 de setembro de 2015

Em Roma - a Audiência

O adeus do Papa aos leitores do Fio Mental
Todas as quartas-feiras de manhã, o Papa Francisco saúda os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro. É a chamada Audiência Geral. Através do Embaixador na Santa Sé, a FEC conseguiu um lugar especial, mais perto do Papa, para a sua delegação de 17 pessoas. Levámos-lhe como presente um kit de publicações que ilustram o trabalho da FEC, embrulhado em panos da Guiné-Bissau.
O presente para o Papa: publicações da FEC em panos da Guiné-Bissau
O dia começou muito cedo, com uma missa às 7h30 na Capela de Santa Mónica (mesmo à entrada da Praça de São Pedro), celebrada pelo D. Carlos Azevedo, o bispo português que é uma espécie de "vice-ministro da Cultura" do Vaticano.
Missa na Capela de Santa Mónica
Fomos depois tomar os nossos lugares junto ao palco montado à porta da Basílica de São Pedro.
A entrada do grupo na Praça de São Pedro
Uns minutos antes das 10 horas, o papamóvel deu umas voltas pelo meio da multidão reunida na Praça de São Pedro.
O papamóvel dá uma volta pela multidão reunida na Praça de São Pedro
O Papa Francisco saúda os fiéis na Praça de São Pedro
Nessa altura, alguém referia aos microfones os vários grupos presentes na Audiência, incluindo a delegação da Fundação Fé e Cooperação.
A Equipa FEC em festa quando a sua presença é anunciada nos microfones
(e um sósia do famigerado Padre Frederico...)
O Papa fez então uma curta catequese sobre a família, a poucas semanas do Sínodo sobre o tema.
Durante a catequese
No final da catequese, o Papa Francisco dirigiu-nos (em italiano) uma saudação especial:
«Saúdo os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta audiência, e através de cada um de vós, saúdo a todas as famílias dos vossos Países. Dirijo uma saudação particular aos membros da Fundação «Fé e Cooperação» de Portugal e aos grupos de brasileiros. Deixa-vos guiar pela ternura divina, para que possais transformar o mundo com a vossa fé. Deus vos abençoe.»

Junto a nós estava um grupo vindo da China, onde a Igreja ainda é clandestina e a liberdade religiosa uma miragem para os estimados 8 milhões de "católicos clandestinos". O Estado chinês só admite uma "Igreja oficial", com bispos designados pelo Governo, por isso estes turistas que vieram ao Vaticano arriscam-se (segundo os próprios me contaram) a sofrer represálias quando voltarem ao seu País.

Seguiram-se os cumprimentos do Papa aos representantes dos vários grupos presentes e também a dezenas de noivos que ali estavam.
Jorge Líbano Monteiro (Presidente do Cons. Administração), Frederico Magalhães (vogal do Cons. Administração)  e Susana Réfega (Directora Executiva) entregam ao Papa os presentes da FEC

Estava uma manhã de calor (30ºC), apenas cortado pelo vento, mas nem por isso o Papa se apressou nos cumprimentos e na conversa com cada um. No total, levou nisso hora e meia. À distância a que estávamos, uns 10 metros, gritámos-lhe que o esperávamos em Portugal e cantámos em modo repeat o Avé de Fátima.
Sempre bem disposto, depois de hora e meia de cumprimentos

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