Desde os tempos do blogue de Londres, precursor deste, que tenho nas mães de duas grandes amigas, possivelmente, as mais fiéis e críticas leitoras. Digo "tenho", no presente, porque acredito mesmo que a Tia Kikas, lá em cima, nalgum intervalo entre as conversas "face a face" e o olhar pelos queridos filhos e netos, se continue a divertir com estas minhas postas de pescada (e continuo a sentir a sua boa pressão para escrever). Por sua vez, a Tia Dada não teve pejo em desancar-me na caixa de comentários do último post, a exigir-me mais assiduidade... e fez muito bem! Ora cá estou eu, que também sou leitor de dezenas de blogues e sei que tem muito mais piada chegar aqui e ter qualquer coisa nova para ler.
Pois bem, estou na recta final de uma tradução mais comprida (e interessante), que funciona mais ou menos como o mercado de transferências no futebol: depois de semanas a engonhar, nos últimos dias pingam todas as contratações (isto é, as páginas saem à velocidade da luz). E no MSV também estamos no mês em que se prepara a nossa maior campanha anual. Mais as entrevistas na rádio... Há dias em que me arrependo de querer tocar vários instrumentos ao mesmo tempo, mas ao mesmo tempo isto assim preenche-me muito mais! Mas vamos lá a isto, nada de desculpas!
E começo precisamente por fazer aqui uma mais que justa homenagem à Tia Dada e ao Tio Tó, à Ana e ao Filipe, que nos recebem sempre tão bem no seu distinto cantinho à beira-Arrábida plantado, como aconteceu uma vez mais este sábado. Não estou a dar graxa depois das galhetas que levei, é que é mesmo muito bom! Se o espaço já convida - a Luisinha, quando sabe que vai haver lá festa, começa logo a sonhar com o castelo insuflável e a piscina de bolas -, a atenção aos pormenores é tremenda e a mesa supera as mais ambiciosas fantasias pantagruélicas aqui do gordo (25 sobremesas, contei eu, vinte-e-cinco!, e não era só quantidade!). Não conheço mais ninguém que tivesse igual paciência para pôr de pé tais eventos... E o mais engraçado é que depois estão ali a conversar connosco, na boa, como se não tivessem suado as estopinhas para nós podermos usufruir daquele espaço e daquela mesa. Mas, muito mais do que os eventos, vale a proximidade, o partilhar das vidas e o sentirmo-nos em casa com eles. E já levamos 15 anos disto, o que não é nada pouco!
Desta vez não pude tirar fotografias, adiante vos contarei porquê, mas na festa anterior (que era mais especial, se assim podemos dizer) havia fotógrafa e saíram umas belíssimas chapas da nossa Luisinha, ora vejam:
E a fotografia mais gira que tenho com a Maria também foi tirada neste cenário, nesse dia:
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