Não é que seja preciso um pretexto para viajar, mas esta viagem a Praga surgia num momento especial: com a gravidez do Manuel a dois terços, era a (última) oportunidade para fazermos uma pausa a dois, antes de passarmos a ser quatro.
Várias pessoas nos perguntaram se íamos para casa de alguém, e de facto, de todas as viagens que fiz com a Maria, era a primeira vez que não íamos ter com ninguém! Tínhamos ido a casamentos na Madeira, na Índia e na Guatemala, tínhamos visitado amigos nos Açores, em Londres, Barcelona, Berlim, Copenhaga ou Itália, e até na lua-de-mel no Brasil tínhamos passado uma parte do tempo com família e amigos. Mas desta vez íamos estar só nós, sem conhecer lá ninguém, num sítio que era novo para ambos. Uma viagem "selfie"!
Praga vinha muito bem referenciada e correspondeu por inteiro: monumental, bem estimada, fácil de percorrer, com boa comida, bons transportes e preços acessíveis. O nosso hotel, por exemplo, ficou a 19€ por noite, com pequeno-almoço incluído! Ficámos hospedados em Žižkov, um bairro com muitos restaurantes e bares, a 10 minutos de eléctrico do centro da cidade. Em 2 dias, visitámos o castelo, cruzámos várias pontes, subimos de funicular à colina de Petřín, assistimos ao desfile dos bonecos dos apóstolos no relógio astronómico da Praça da Cidade Velha, vimos o Menino Jesus de Praga e a Casa Dançante de Frank Gehry, e até descobrimos um café português para ver o Sporting! Ainda tentámos ir dar um passinho de dança, mas mal entrámos na discoteca que nos tinham recomendado sentimo-nos muito acima da média etária, e fugimos a correr dos "martelos" para nos refugiarmos num bar mais adequado à nossa provecta idade. E assim se passou o nosso fim-de-semana!
Noutras condições, ter-nos-ia sabido a pouco - não por ter ficado muito por ver, mas pelo gozo natural de andar no laré. Mas como tínhamos deixado cá a Luisinha, ainda que muito bem entregue, e a toda a hora falávamos dela, também soube muito bem o regresso!
Noutras condições, ter-nos-ia sabido a pouco - não por ter ficado muito por ver, mas pelo gozo natural de andar no laré. Mas como tínhamos deixado cá a Luisinha, ainda que muito bem entregue, e a toda a hora falávamos dela, também soube muito bem o regresso!
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