Foi um ano e pêras! Com o ponto alto no 31 de Julho, "o melhor dia para casar". Preparar com a Maria o dia do casamento e a vida nova, desde a decoração da casa às contas do banco, foi e continua a ser um processo alegre e descontraído, com as normais discussões, mas sobretudo com a convicção de estarmos no rumo certo. Ganhei uma segunda família onde me sinto eu próprio. Também o carinho dos amigos nesta fase me encheu: os ensaios do coro, a despedida de solteiro e sobretudo a forma como nos mimaram no dia do casamento, já para não falar dos que vieram de longe para estar connosco nesse dia, fizeram-me uma vez mais grato pelos amigos que Deus me pôs no caminho. E com o casamento, a mudança de passar a morar em Lisboa e deslocar-me diariamente de Vespa.
Foi um ano de casamentos. Além de nós, casaram o João e a Maria, o Paulo e a Ana, a Diana e o Pedro, a Maria Carlos e o André, o Nuno e a Andreína. Todos com direito a coro! Multipliquem por 3 ensaios e ficam com uma ideia de como passei muitos serões na primeira metade do ano.
Foi um ano de bons passeios. Entrei em 2010 em Londres, voltei lá em Março e Junho. Regressei à Colômbia, para o casamento do Juan e da Elsa, e confirmei que é o país com as melhores festas; à ida e à vinda deu para visitas rápidas a Nova Iorque. Passámos um fim-de-semana na Costa Vicentina com os amigos latinos. Passámos um mês de lua-de-mel no Brasil; para além das belezas naturais, gostámos sobretudo de rever os amigos de Montes Claros e de passar uns dias com a família em São Paulo. No final do ano, conheci o Douro e Trás-os-Montes, onde fui descobrir as raízes paternas.
Foi um ano de desafios. O mais importante foi a hipótese de produzir semanalmente um programa de rádio, o Luso Fonias, que me pôs pela primeira vez a trabalhar em comunicação, o que eu realmente gosto. Fui à neve, à minha dimensão (leia-se: uma tarde na Serra da Estrela), gostei mas não me estou a ver em voos mais altos, pelo medo das alturas. O mesmo medo que me fez entrar em pânico ao cruzar a ponte na minha primeira (e última?) mini-maratona; ainda assim, prueba superada!
Foi um ano de boa música. O concerto dos U2 em Coimbra foi espectacular e juntou um belo grupo. Dancei ao som da Shakira no Rock In Rio e no Pavilhão Atlântico. Recordei as músicas dos Cranberries no Campo Pequeno.
Foi um ano de alegrias. Nasceu a Isabelinha do Pedro e estão quase a nascer o filho da Ana Sofia e do Filipe e a filha do Eduardo e da Anne. O Vasco lançou o seu negócio. O João Raposo fez os primeiros votos como Jesuíta. O Papa esteve em Portugal e foi um momento de encontro com muitos amigos. O resgate dos mineiros chilenos foi símbolo de esperança e superação, e a reacção à morte do "Senhor do Adeus" foi lembrança de que um gesto simples faz diferença.
Foi também um ano de dificuldades. Não apenas a crise internacional, os sismos no Haiti e no Chile, e as cheias na Madeira, mas problemas sérios de saúde de pessoas que me são queridas e desempregos prolongados.
Mas, terminando como comecei, o essencial de 2010 para mim foi o encontro com a Maria e o passo importante que demos - passámos a estar juntos na mesma cidade, na mesma casa, no mesmo projecto de vida. E isso chega para encarar o ano novo com optimismo e um sorriso aberto.
Feliz 2011!
Foi um ano de casamentos. Além de nós, casaram o João e a Maria, o Paulo e a Ana, a Diana e o Pedro, a Maria Carlos e o André, o Nuno e a Andreína. Todos com direito a coro! Multipliquem por 3 ensaios e ficam com uma ideia de como passei muitos serões na primeira metade do ano.
Foi um ano de bons passeios. Entrei em 2010 em Londres, voltei lá em Março e Junho. Regressei à Colômbia, para o casamento do Juan e da Elsa, e confirmei que é o país com as melhores festas; à ida e à vinda deu para visitas rápidas a Nova Iorque. Passámos um fim-de-semana na Costa Vicentina com os amigos latinos. Passámos um mês de lua-de-mel no Brasil; para além das belezas naturais, gostámos sobretudo de rever os amigos de Montes Claros e de passar uns dias com a família em São Paulo. No final do ano, conheci o Douro e Trás-os-Montes, onde fui descobrir as raízes paternas.
Foi um ano de desafios. O mais importante foi a hipótese de produzir semanalmente um programa de rádio, o Luso Fonias, que me pôs pela primeira vez a trabalhar em comunicação, o que eu realmente gosto. Fui à neve, à minha dimensão (leia-se: uma tarde na Serra da Estrela), gostei mas não me estou a ver em voos mais altos, pelo medo das alturas. O mesmo medo que me fez entrar em pânico ao cruzar a ponte na minha primeira (e última?) mini-maratona; ainda assim, prueba superada!
Foi um ano de boa música. O concerto dos U2 em Coimbra foi espectacular e juntou um belo grupo. Dancei ao som da Shakira no Rock In Rio e no Pavilhão Atlântico. Recordei as músicas dos Cranberries no Campo Pequeno.
Foi um ano de alegrias. Nasceu a Isabelinha do Pedro e estão quase a nascer o filho da Ana Sofia e do Filipe e a filha do Eduardo e da Anne. O Vasco lançou o seu negócio. O João Raposo fez os primeiros votos como Jesuíta. O Papa esteve em Portugal e foi um momento de encontro com muitos amigos. O resgate dos mineiros chilenos foi símbolo de esperança e superação, e a reacção à morte do "Senhor do Adeus" foi lembrança de que um gesto simples faz diferença.
Foi também um ano de dificuldades. Não apenas a crise internacional, os sismos no Haiti e no Chile, e as cheias na Madeira, mas problemas sérios de saúde de pessoas que me são queridas e desempregos prolongados.
Mas, terminando como comecei, o essencial de 2010 para mim foi o encontro com a Maria e o passo importante que demos - passámos a estar juntos na mesma cidade, na mesma casa, no mesmo projecto de vida. E isso chega para encarar o ano novo com optimismo e um sorriso aberto.
Feliz 2011!
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