Na corrida para os Óscares, esforcei-me por ver o máximo de filmes e acho que bati um recorde: 4 numa semana.
Happiness is only real when shared
- é a conclusão a que chega Chris McCandless na sua experiência solitária no Alasca. Isto vale mais que todas as aventuras que ele vive, quando decide largar tudo num mundo que não o satisfaz. No entanto, é esse desprendimento (ou fuga?) que lhe permite fazer a descoberta. É uma história real, num cenário fantástico. Vale a pena ver O Lado Selvagem.Mas o meu filme preferido foi Juno, a história dos 9 meses de gravidez de uma rapariga de 16 anos. A personagem principal tem uma personalidade fortíssima, que nos prende e enternece, e os diálogos no geral são ao mesmo tempo simples e poderosos. Sem moralismos, um exemplo de como se pode levar uma situação inesperada pelo lado positivo. Uma interpretação brilhante de Ellen Page.
Além destes vi ainda a Expiação e o Michael Clayton. No primeiro fui traído pelo meu habitual problema: sala às escuras e tal, vou lutando por manter os olhos abertos mas muitas vezes perco essa luta. Estranhamente, não tem relação directa com a qualidade dos filmes, e neste caso deu para perceber que era um bom filme, apesar de não ser o meu género preferido. O do George Clooney via-se bem, mas fiquei sem perceber qual era a novidade em relação a tantos outros semelhantes.
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